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Geralmente, os ratos encontram no nosso lixo doméstico seu alimento. Assim, podemos classificá-lo como um organismo omnívoro, ou seja, que se alimenta de praticamente tudo, ou pelo menos, tudo aquilo que serve de alimento ao homem.
Somente três espécies são mais comumente reconhecidas como animais sinantrópicos, ou seja, animais que se adaptaram a viver junto ao homem, mesmo sem a vontade deste:
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Mus musculus:
É conhecido também como camundongo. É um roedor pequeno de cauda aproximadamente igual ao comprimento do corpo. Sua pelagem é uniformemente cinzento-amarelada, sem limite definido entre as superfícies dorsal (costas) e ventral. Suas patas são estreitas, geralmente com a superfície superior mais amarelada. As fêmeas têm cinco pares de mamas.
Rattus rattus:
Roedor também chamado de rato preto ou rato do telhado, possui tamanho médio a grande, de cauda maior que o corpo, orelhas longas e quase nuas e patas posteriores sem membrana interdigital (entre os dedos). A coloração da pelagem é mais variada, podendo ser desde mais claras no ventre, até acinzentadas; no dorso pode ser castanho-acinzentada ou então cinzento-avermelhada. As fêmeas têm de cinco a seis pares de mamas, mais freqüentemente cinco, sendo um peitoral. Eles têm hábito terrestre, porém com grande facilidade para escalar em paredes e forros de casas. Vive geralmente em locais secos, como armazéns de grãos.
Rattus norvegicus:
É conhecido popularmente como ratazana. É o maior, mas têm a cauda menor do que o comprimento do corpo, as orelhas mais curtas e com alguns pêlos, e as patas traseiras com membrana entre os dedos. Têm hábito semi-aquático e vivem à beira de águas doces, salobras (mistura de água de rio e água do mar) ou salgadas. Esses animais nadam e mergulham com habilidade e também cava galerias extensas. Mais freqüente no litoral, entretanto é encontrada também em campos e pode ser encontrado vivendo até em instalações de animais domésticos.
Distribuição Geográfica:
Essas três espécies citadas têm sua origem no velho mundo (Europa). Porém, foram introduzidas pela colonização européia e adaptaram-se muito bem ao país. Atualmente, ocupam praticamente todo o território brasileiro, sendo considerados, por isso, animais cosmopolitas.